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Soneto Tomanto do Ideal - Antero de Quental

  • 26 de mar. de 2020
  • 1 min de leitura

Antero Tarquínio de Quental ficou conhecido por ser um escritor e poeta do século dezenove.


Ele nasceu em Portugal em 18 de abril de 1842.


E faleceu em 11 de setembro de 1891.


Tormanto do Ideal Soneto Antero de Quental
Tormanto do Ideal (Soneto/Antero de Quental)

Tormanto do Ideal


Conheci a Beleza que não morre

E fiquei triste. Como quem da serra

Mais alta que haja, olhando aos pés a terra

E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,


Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre:

Assim eu vi o mundo e o que ele encerra

Perder a côr, bem como a nuvem que erra

Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.


Pedindo à fórma, em vão, a idea pura,

Tropéço, em sombras, na materia dura.

E encontro a imperfeição de quanto existe.


Recebi o baptismo dos poetas,

E assentado entre as fórmas incompletas

Para sempre fiquei palido e triste.


Antero de Quental, in 'Sonetos'


Poema Recitado pelo YouTube


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